Turismo entre taças: rotas de vinhos


Já falamos um pouquinho sobre Mendoza e sua vindima (aqui). E, depois de tanto encantamento com as possibilidades dos destinos vinícolas, mergulhamos a fundo no assunto.

Quase todas as regiões do mundo têm destinos interessantes para apreciadores de vinhos. Há destinos mais ou menos conhecidos e consagrados. A grande aposta está nos vinhedos da Oceania e também da África. Você sabia deste potencial? Vale aqui a experiência do terroir: é possível descobrir as peculiaridades das regiões produtoras e entender um pouco mais sobre a influência da terra, do clima, da altitude e do processo de vinificação para chegar em produtos especiais e únicos.


AUSTRÁLIA
Hunter Valley: fica a apenas duas horas de Sydney, na Austrália. O passeio por essa região de vinhedos é lindo. Inclui a cidade histórica de Wollombi, e provas de vinhos nas principais vinícolas entre elas, McWilliams, Mt Pleasant, Rothbury Estate e Tempus Two.

McLaren Vale: localizado na Fleurieu Peninsula, mais ou menos uns 40 minutos de Adelaide, McLaren Vale é uma área de vinícolas famosas pela produção da uva shiraz. Há vinhos produzidos na região bem reconhecidos, inclusive com prêmios pela qualidade.

Barossa Valley: a 70 km distante de Adelaide, essa é uma das mais antigas e conhecidas áreas de produção de vinho da Austrália. Vale uma visita à vinícola Wolf Blass para degustação dos famosos vinhos da região.

Clare Valley: o clima é ideal para a produção de uvas Riesling (famosos e bem reconhecidos!), Chardonnay, Shiraz, Cabernet Sauvignon, Semillon e Merlot. São mais de 40 vinhedos, muitos deles bem pequenos. Além dos vinhedos, chama a atenção construções em pedra, os tranquilos riachos e as criações de ovelhas, bem emblemático da região.

Mais sobre vinhos na Austrália, aqui.


NOVA ZELÂNDIA
Waiheke Island: um lugar pitoresco e único. É o ponto mais alto de Auckland. Aqui, você pode embarcar em um cruzeiro de 35 minutos e aproveitar praias, natureza e descobrir maravilhas para o paladar: azeitonas e vinhos. Na programação, visitas nas vinícolas com o mar ao fundo. A vinícola de Cable Bay tem uma vista de tirar o fôlego. Na ilha são mais de 12 vinhedos e a gastronomia da região é excelente.

Queenstown: certeza de vinhos e queijos de primeira. Conhecida como “Vale dos Vinhedos”, Gibbston é uma região vinícola impressionantemente cênica, conhecida pela qualidade de seu pinot noir. A poucos quilômetros de Queenstown, pare e faça degustações na Amisfield Winery, Gibbston Valley Winery ou Peregrine Wines e não deixe de comprar queijos de crosta lavada e de leite de ovelha em uma das muitas queijarias que produzem produtos deliciosos.

Napier: a região de Hawke´s Bay é terra do Cabernet Sauvignon e do Merlot. Bem robustos e marcantes. Por lá, há diversos vinhos tintos premiados. É onde fica também a vinícola mais antiga do país, The Mission Estate, estabelecida em 1851.

Wairarapa: é a região do Pinot Noir, quem sabe o queridinho de muita gente. Por lá, dá para explorar as vinícolas da região a pé, de bicicleta ou à cavalo. A pequena vila de Martinborough reúne wine boutiques, como Muirlea Rise e Martinborough Vineyard. Outras cidades a serem visitadas incluem Greytown e Masterton, conhecidas pelos vinhos mas também pelos bons restaurantes.

Marlborough: é uma das áreas mais renomadas por Sauvignon Blanc do mundo. E, talvez, a região que tenha coloca a Nova Zelândia na rota do mundo dos vinhos. Começando no pequeno vilarejo de Renwick, há 30 ótimas vinícolas em um circuito de 24 quilômetros.

Mais sobre vinhos na Nova Zelândia, aqui.


ÁFRICA DO SUL
Stellenbosch: mais de 200 produtores fazem parte desta rota de vinhos. Localizada a aproximadamente 50km da Cidade do Cabo, a cidade mostra-se interessante para o plantio de uvas pelo calor de dia e baixas temperaturas à noite. Entre as opções, as vinícolas Villiera, Neethlingshof e Hartenberg destacam-se.

Constantia: localiza-se a poucos minutos da Cidade do Cabo. É a região produtora de vinho mais antiga da África do Sul. A vinicultura ali teve início perto de 1685. Há diversas vinícolas premiadas por seus produtos de alta qualidade.

Franschhoek: também pertíssimo da Cidade do Cabo (algo em torno de 50 a 80 km), a cidade é bem menor que Stellenbosch. É o lugar perfeito para degustações tranquilas dos vinhos produzidos na região. Um toque francês, sim, herdado dos refugiados que lá chegaram.

Mais sobre vinhos na África do Sul, aqui.

Você ainda vai ouvir falar…
Ainda vai ouvir falar dos vinhos da Geórgia. Não a dos Estados Unidos. Mas o pequeno país que fica entre o Mar Negro, a Rússia, a Turquia, fazendo fronteira também com a Armênia e o Azerbaijão. Um lugar bem peculiar onde o turismo cresce impressionantemente.
E o universo dos vinhos está entre os motivos de tal procura. Há quem diga que este é o berço dos vinhos. As uvas são fermentadas em ânforas de barro – os kvevris – e enterradas no solo. Essas ânforas têm uma camada de cera de abelha na parte intera e são fruto do trabalho artesanal dos próprios produtores georgianos. Na Geórgia, há Variedades únicas de uva que não se encontram em mais lado nenhum no mundo, como Saperavi, Rkatsiteli, Mtsvan. É ou não é de ficar atento a este lugar?

Mais sobre vinhos na Geórgia, aqui.

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