Belo Horizonte é uma surpresa. A capital de Minas Gerais é pura simpatia. As pessoas, de fala mansa, são amigáveis e acolhem bem o turista. A cidade faz uma bela combinação de riqueza cultural – com galerias e espaços dedicados às artes – com saborosa gastronomia. A OP Turismo passou alguns dias por lá buscando as melhores dicas mineiras. Bom demais, uai!
Mercado Central: é um dos lugares mais visitados de BH. Os corredores, bem organizados e divididos por setor, podem ser considerados parque de diversão para os mais gulosos. Uma infinidade de frutas e verduras, queijos, cachaça, goiabada, doce de leite e mais um tanto de ingredientes típicos da culinária mineira. Para quem quer almoçar, a pedida é o Casa Cheia e seus pratos tradicionais, como o “mexidoido chapado”. Se for só um lanchinho, faça uma pausa na Tabacaria Sabiá: um café preto e um pão de queijo recheado com pernil. Se ainda sobrar espaço, vá de bolo de milho com queijo.
Conjunto Arquitetônico da Pampulha: um importante legado do arquiteto Oscar Niemeyer está em Belo Horizonte. É um dos cartões-postais de Belo Horizonte. O Conjunto Arquitetônico da Pampulha é Patrimônio Cultural da Humanidade pela beleza e impacto de seu espelho d´água, de suas curvas, da Casa do Baile, do Cassino, do Iate Clube e da Igreja de São Francisco de Assis com seus painéis de Portinari.
Restaurante Trindade: comida de verdade. Essa talvez seja a melhor definição do restaurante do chef Fred Trindade, pioneiro no movimento de renovação da cozinha mineira. Generoso em sabor. Pratos que emocionam. Quase é tudo feito dentro do próprio restaurante e os cozinheiros têm contato permanente com pequenos produtores rurais que fazem produtos artesanais.
Borracharia Gastrobar: um dos lugares mais inusitados que se possa imaginar. O nome Borracharia não é à toa. O restaurante fica (DE VERDADE) dentro de um posto de gasolina, na parte de trás, onde seria a borracharia. Os garçons são bem engraçados, os petiscos bem gostosos e os pratos MUITO fartos. É para comer e tirar um cochilo depois.
CCBB: Belo Horizonte tem a mesma sorte de Rio e São Paulo. O Centro Cultural Banco do Brasil, presente na cidade, promove eventos muito especiais num belíssimo edifício da década de 30 na Praça da Liberdade (já falaremos sobre ela porque vale a pena!). A programação é bem completa: teatro, cinema e artes visuais. Até dia 26 de setembro, fica em cartaz a mostra “Mondrian e o Movimento de Stijl”. Simplesmente SENSACIONAL. Ah, procure o café do Centro Cultural. Uma bela surpresa!
Palácio das Artes: sempre tem uma rica e diversa programação artística e de atividades educativas que acontecem em seus espaços culturais – teatros, galerias de arte, cinema, café, entre outros. A dica é, quando a viagem estiver marcada, dar uma olhada no site para acompanhar o que rola. Tivemos sorte: pegamos um espetáculo do Grupo Corpo comemorativo aos seus 40 anos.
Praça da Liberdade: a praça é um charme e os antigos prédios públicos do seu entorno foram transformados em espaços interativos que buscam espelhar a diversidade: acervos históricos, artísticos e temáticos; centros culturais interativos; biblioteca e espaços para oficinas, cursos e ateliês abertos; além de planetário, cafeterias, restaurantes e lojas. Vale o passeio!
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