Chegamos em São Petersburgo no dia 22 de abril de 2013. Era final do inverno e enfrentamos 10° de temperatura. A cidade tem 6 milhões de habitantes e pode ser considerada bem geométrica e planejada já que, no século 20, a Rússia foi toda reformada e reconstruída por Gorbachov. São Petersburgo é conhecida como “A Veneza do Norte” ou “A Paris de Leste” e, banhada por rios, apresenta vários canais e 580 pontes – 20 delas levadiças para passar os navios. Na foto abaixo, é possível ver o Rio Neva que, no inverno, congela e pode ser atravessado a pé. O mesmo rio, no verão, pode ser navegado em simpáticos passeios de barco. É incrível.
Catedral St. Isaac
Imponente, a maior Catedral da Rússia apresenta um belíssimo interior – de malaquita e lápis-lazúli – e encantadores mosaicos de altar (destaque para a Santa Ceia). Tudo é tão luxuoso que os bolcheviques, na Revolução Russa, foram generosos e resolveram não a destruir. Pelo contrário, transformaram-na no museu do ateísmo. Na Segunda Guerra, os tesouros foram escondidos e a cúpula dourada pintada de cinza. As igrejas, ortodoxas em sua maioria, não possuem bancos para sentar. Como penitência, as pessoas oram de 2 a 6 horas em pé.
Hermitage
A impressionante viagem começa no prédio principal do museu: o magnífico Palácio de Inverno, residência dos Czares desde 1762. A construção, localizada na margem do Rio Neva, prolonga-se por seis edifícios com mais de três milhões de obras de arte e tesouros. Catarina A Grande era apaixonada por arte e tesouros e, por isso, começou a coleção privada em 1778. A visitação foi aberta ao publico por Nicolau I em 1852 e leva no mínimo quatro horas. Quatro mágicas horas!
Corredores do Hermitage
por Cleunia Caldeira.
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