Quanta coisa a gente não deixa de fazer por falta de tempo? Viajar talvez seja uma delas. No entanto, é possível aproveitar (e muito) para conhecer um novo lugar com dois ou três dias de folga. Sair de Porto Alegre (RS) para Salvador (BA) numa sexta-feira pela manhã e voltar no domingo ao nascer do sol parece a maior indiada. Mas, num roteiro bem pensado, é possível curtir muito a viagem.
Dia 01
Chegada pelas 10 da manhã, no Aeroporto Internacional de Salvador – Deputado Luís Eduardo Magalhães. Parada rápida para largar as malas (mochilas, no caso). Depois, Praia do Forte.
É um dos lugares mais bacanas de visitar na Bahia. Fica a 56 km do Aeroporto Internacional de Salvador, a 75 km da Estação Rodoviária e a 80 km do Centro Histórico de Salvador. O antigo vilarejo de pescadores possui praias incríveis, coqueirais e uma infraestrutura bem completa, com restaurantes, lojas, quiosques. É uma das praias mais charmosas!
É na Praia do Forte que fica o Projeto Tamar, que trabalha na pesquisa, proteção e manejo das tartarugas marinhas brasileiras. Todas elas estão ameaçadas de extinção. E o litoral norte da Bahia é o lugar das desovas. Vale a pena visitar. Todos saem encantados e apoiando em 100% a causa!
Dia 02
O sol nasce muito cedo em Salvador. Então, logo pela manhã, paradinha para começar o dia abençoado: Casa de Iemanjá, na Praia do Rio Vermelho. Na sequência, visita ao Farol de Santo Antônio, mais conhecido como Farol da Barra, considerado o mais antigo farol da América.
Na sequência, Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador. Por ali, restaurantes de culinária baiana, artesanato, arquitetura barroca, igrejas, centros culturais e batuque do Olodum. É tombado pelo patrimônio da humanidade da Unesco.
De lá para o Elevador Lacerda, também no Centro Histórico, primeiro elevador urbano do mundo e um dos mais conhecidos cartões portais da Bahia. Liga a Praça Tomé de Souza, na Cidade Alta, à Praça Cayru, no bairro do Comércio. E, lá do alto, uma vista bacanérrima.
Para quem acordou cedo, a fome já começa a bater. A famosa moqueca do Restaurante Boca de Galinha é a pedida. Fica no subúrbio ferroviário de Salvador, no bairro da Plataforma. Para chegar lá, é preciso pegar um barco e fazer a travessia do terminal marítimo da Ribeira até Plataforma. O passeio de barco custa R$ 1,00. Chegando lá, cardápio numa folha de caderno, a simpatia do atendimento e moqueca de dar água na boca.
Depois do almoço, a sobremesa: Sorveteria da Ribeira, clássico! A dica é pedir os sabores das frutas dos Nordeste que a gente não vê todo dia por aqui.
Um tempinho para descansar as pernas e segue o baile. De lá para a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. Para não se arrepender: compre as fitinhas e faça seu pedido. Ao visitar a igreja, não se assuste com a sala dos milagres.
O sol levanta cedo, mas vai embora cedinho também. A dica é acompanhar o pôr-do-sol no Museu de Arte Moderna de Salvador, localizado no Solar do Unhão. Vista incrível, gente jovem e pode rolar até um showzinho de jazz bem bacana, quebrando todos os estereótipos baianos.
Dia 03
Dia de voltar. No caminho para o aeroporto, um pit stop num mercado para comprar feijão verde, castanha de caju, rapadura e outras delícias para seguir curtindo a viagem.
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