A OP Turismo está promovendo uma viagem para Inhotim, maior museu a céu aberto da América Latina, com saída no dia 24 de junho e retorno em 26 de junho. O passeio terá o acompanhamento de Rafael Vogt, crítico de arte, curador independente, dramaturgo e professor do curso “Introdução à Arte Contemporânea Brasileira”, que acontece nos dias 08 e 15 de junho, no Instituto Ling.
Em sala de aula, Vogt apresentará a criação de artistas como Amilcar de Castro, Hélio Oiticica, Tunga, Cildo Meireles, Waltercio Caldas e Adriana Varejão, entre outros, para uma análise da produção de arte contemporânea no Brasil. Através de paralelos com a produção artística no contexto internacional e com outras linguagens, como a música e o cinema, o objetivo do curso é criar um quadro de referências que permita ao aluno desenvolver e usufruir de uma relação direta e autônoma com a arte contemporânea brasileira. E, para complementar os estudos e absorver ainda mais os conhecimentos, os alunos poderão aproveitar o roteiro da OP Turismo. As atividades marcam o início da programação de viagens culturais oferecidas pelo Instituto Ling, em parceria com a agência de viagens OP Turismo.
O Inhotim é lugar em contínua transformação, onde a arte convive em relação única com a natureza. Situado em Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte, o museu ocupa uma área de 97 hectares de jardins botânicos com uma extensa coleção de espécies. O acervo artístico compreende cerca de 500 obras de mais de 100 artistas de 30 diferentes nacionalidades. Com foco na arte contemporânea produzida a partir dos anos 1960 até os nossos dias, o acervo abrange escultura, instalação, pintura, desenho, fotografia, filme e vídeo.
Confira uma entrevista exclusiva com Rafael Vogt:
O que representa o Inhotim para a arte contemporânea brasileira e como é percebido mundo afora?
Inhotim é um patrimônio vivo da cultura brasileira. Nos EUA, é visto como uma excentricidade, ainda, quase como um quadro do Romero Britto que você gosta, mas não sabe por quê. Mas diz muito, mas muito mesmo sobre o Brasil de hoje. É um grande jardim, com obras de grandes artistas.
Bernardo Paz, empresário e mentor do Inhotim, acredita na capacidade da arte contemporânea de educar. O que pode ser transformar na visita ao Inhotim?
Concordo com Bernardo Paz. Penso que o ciclo do mercado de arte já atingiu seu pico mais extravagante e os resultados não estão à altura de nossos valores culturais. Chegou a hora de todos nós pensarmos na educação, no Brasil. E a arte é um canal precioso para tanto.
Diferente do museu tradicional, o Inhotim permite a vivência. Concordas? O que podes dizer sobre a experiência de explorá-lo?
Sim. Pensei nisso justamente porque não pretendo fazer somente uma visita guiada em um lugar aberto a essa experimentação. Farei conversas com os participantes nos jardins do Instituto.
Quais as obras mais interessantes que fazem parte do acervo de Inhotim?
Tunga. Amilcar de Castro, Cildo Meireles, Valeska Soares, Adriana Varejão, tantos outros fenômenos. Um espetáculo sem fim.
O que podemos esperar do curso no Instituto Ling e da viagem com a OP Turismo?
O melhor. É uma oportunidade única.
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