O Inhotim, em Brumadinho (MG), talvez esteja entre os lugares mais deslumbrantes do Brasil. Escondidinho na pequena cidade próxima de Belo Horizonte, é um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e possui uma coleção botânica que reúne espécies raras de todos os continentes. É encantador, inclusive, para quem não é um grande entendedor de arte. Caminhar naquele jardim é quase indescritível.
Em outubro, o Inhotim terá novas mostras. Desde sua abertura, em 2006, o museu inaugura anualmente exposições temporárias, que tem duração média de dois anos. “É uma oportunidade de mostrar ao público uma parte da coleção que não conseguimos expor permanentemente”, explica o diretor artístico do Instituto, Rodrigo Moura. Atualmente a coleção do Instituto possui cerca de 800 obras, criadas desde os anos 1940 até os dias de hoje.
O Galpão, espaço de 1.500 m² para montagem de obras de grandes dimensões, recebe a videoinstalação I Am Not Me, the Horse Is Not Mine, 2008, do sul-africano William Kentridge, referência nas relações entre desenho e imagem em movimento. Já a mostra itinerante “Do Objeto para o Mundo – Coleção Inhotim”, vista até agora por mais de 100 mil pessoas em Belo Horizonte e São Paulo, passa a ser apresentada na Galeria Fonte.
O museu fica aberto de terça a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, com ingressos a R$ 25. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30, com ingressos a R$ 40. Nas quartas-feiras (exceto feriados), a entrada é gratuita. O ideal é reservar dois dias para o passeio. Para saber mais, acesse www.inhotim.org.br
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