Grécia e Turquia são destinos que oferecem um cartão postal ao vivo a cada direção que se olhe. Viajar para esses países significa entrar em contato com muita história e cultura, mas também encontrar praias e lugares de paisagens estonteantes e um mar de um azul indescritível. Além, é claro, de restaurantes e muita badalação na alta temporada do verão.�
Em janeiro deste ano, eu e Geraldo, meu namorado, nos formamos em Empreendedorismo e Sucessão pela PUCRS. Como viajar estava nos nossos planos há muito tempo, trocamos a noite de comemoração da formatura por uma viagem de 18 dias. E valeu muito!
Saímos de Porto Alegre com destino a Athenas no dia 1º de agosto, em pleno verão grego, na alta temporada, com garantia de muito calor e praias lotadas.
Chegamos em Athenas tarde da noite e fomos descansar. No dia seguinte, começamos em grande estilo: almoçamos em Lycabettus Hill, local que tem uma das melhores vistas da cidade. Do alto, é possível ter uma visão de 360 graus de Athenas. Uma lei local determina que nenhum prédio tenha mais de oito andares. Assim é possível enxergar a Acrópole de qualquer ponto da cidade. Um verdadeiro cartão postal.
Tínhamos pouca expectativa com Athenas. Mas acabamos nos surpreendendo positivamente. No segundo dia, fizemos um city tour regular e conhecemos os principais pontos turísticos. A cidade é rica em história. Uma pena que, ao longo do tempo, teve muitos dos seus monumentos saqueados e bombardeados. Mas continua linda! À noite, apesar dos alertas, acabamos caindo em uma furada: o City Tour Athenas by Night. Acompanhamos o grupo até o Porto de Pirineus, mas como o roteiro final não nos agradou, conseguimos escapar. Eu e Geraldo acabamos jantando no hotel onde nos hospedamos, o Royal Olympic. E garantimos uma paisagem maravilhosa: de um lado, a porta do Templo de Zeus. De outro, a Acrópole.
De Athenas, seguimos para Santorini. E aqui cabe uma observação muito particular. Imagine o lugar mais bonito do mundo… Na minha opinião, este lugar é Santorini. Lindo, com L maiúsculo. Inclusive, o azul do mar da Grécia é indescritível de tão diferente e maravilhoso. Ficamos sem palavras. Investimos em um bom hotel, o Chromata, e valeu muito a pena. Ele possui uma piscina com borda infinita que dava para o penhasco e, todas as manhãs, tomávamos café na sacada do quarto, olhando para um cenário que nos fazia suspirar a todo o instante.
Santorini produz ótimos vinhos por ter um solo vulcânico. Além disso, as principais praias têm cascalho e areias muito escuras. Seguimos a sugestão do gerente do hotel e fomos para Perissa e Perivolos. A praia possui um restaurante ao lado do outro, e todos têm serviço de praia nos ombrelones e chaise longue para aluguel, posicionados à beira-mar. No mapa, esta é uma das praias que consta como organized beach. À tardinha, o programa é visitar as vilinhas próximas. A mais badalada é Oia.
Partimos para o nosso próximo destino a bordo de um catamarã moderno e espaçoso. De Santorini a Mykonos, a viagem foi de duas horas e meia. Se Santorini dá a impressão de que só tem turistas, o agito de Mykonos nos apresentou aos veranistas da região. Ao contrário de Santorini, em Mykonos a areia é muito branca. Nos hospedamos em um hotel da Leading, o Royal Mykonian, que é um grande resort na praia de Lia, com um trecho de praia particular.
Em Mykonos, aproveitamos para jantar no Nobu, uma experiência memorável. Este é o único nobu a céu aberto e optamos pelo menu confiança. O restaurante parador mais badalado é o Nammos, onde jantamos, mas onde foi impossível conseguir um ombrelone no outro dia.
O cartão postal de Mykonos é Windmills. Caminhamos pelas ruas estreitas onde a integração é total: de pessoas, de lojas e espaços, e até de animais. Tanto que nos deparamos com um pelicano que, assim como nós, parecia também estar passeando e apreciando o local.
Então, chegou o momento de partir para Istambul. Conhecida como a antiga Constantinopla, Istambul é a capital da cultura da Europa em 2010 e apresenta, ao mesmo tempo, uma arquitetura histórica e moderna. Nos hospedamos no hotel The Sofa, um hotel design que fica em Nisantasi, a parte moderna da cidade.
Em Istambul é indispensável ter um guia privado que, de preferência, fale português. O nosso era ótimo! Fizemos o passeio tradicional ao bairro de Sultanahmet, e experimentamos um fascinante choque de culturas. Lá estão a Mesquita Azul (a única com seis minaretes), o Palácio Topkapi, a Santa Sophia, a Sisterna Basílica, o Grand Bazaar e o Bazaar de Especiarias, também conhecido como Egípcio.
No segundo dia, fizemos um passeio de barco pelo Bosphoro, e conhecemos o lado asiático da cidade e o Palácio de Verão do Sultão, uma construção toda simétrica. Em Istambul, encontramos com amigos e jantamos com eles no restaurante 360, que fica na cobertura de um prédio antigo no Taksin e tem uma vista panorâmica.
De lá fomos para a Capadocia, onde ficamos no hotel Museo. Uma experiência única: nosso quarto, dentro das pedras, era um quarto como os antigos da região, mas com o conforto de hoje em dia, incluindo TV de plasma, frigobar e outras facilidades. É impressionante ver como as pessoas moravam por lá até pouco tempo atrás.
A cultura é forte e significativa na Turquia. Nossa viagem coincidiu com o Ramadan, um feriado móvel no calendário do país e período em que grande parte da população jejua do nascer do sol ao pôr-do-sol, sem colocar nem água na boca. Mesmo com o calorão de 30 graus ou mais.
Optamos por contar com um guia privado que falava espanhol, que nos mostrou a região durante um dia inteiro. Fomos à cidade subterrânea, que impressiona pelos seus oito andares construídos abaixo da terra. Desses, cinco são abertos ao público.
E, no segundo dia, precisamos acordar às quatro da manhã. Um esforço que se mostrou mais que compensador: passeamos de balão, voando a mais de mil metros de altitude. Madrugamos para pegar o melhor vento e ainda conferir o amanhecer. Foi inesquecível!
Voltamos com a mala cheia de cultura e com paisagens que nossa memória nunca esquecerá.
Vocês organizaram essa viagem sozinhos? Bárbara Bazílio
oi! adorei as dicas! Quantos dias em istambul? mikonos? santorine? athenas? obg!
Estou indo em julho para a Turquia e não quero entrar em furada.Já ouvi tantas histórias… Você pode me indicar seu guia na Turquia? Obrigada.
Vc ainda possui o contato do seu guia de Istambul?