A gastronomia parisiense é reconhecida mundialmente. E, de fato, não é daquelas famas que podem decepcionar. Pequenos cafés e padarias podem surpreender aquele turista que só quer tomar fôlego entre longas caminhadas. Há lugares para todos os gostos e para todos os bolsos. O chef Marcelo Schambeck, passageiro da OP Turismo, esteve na Cidade Luz e, por lá, teve experiências gastronômicas bem bacanas que compartilha, com exclusividade, ao blog Meu Roteiro. Ah, e importante: e isso em pouco menos do que quatro dias!
Le Chateaubriand
O pequeno restaurante, comandado pelo chef Inaki Aizpitarte, é um dos franceses estrelados no Guia Michelin. É bem descolado, sem frescura e com pratos surpreendentes. O atendimento é feito por uma galera bem jovem. As (várias) amuse-bouches do menu degustação abrem o apetite para as principais surpresas. O menu não é sempre o mesmo, mas ficará para sempre na memória o timo de servo maravilhoso. Impecável!
Pierre Sang
O chef ficou, em 2011, entre os finalistas do programa Top Chef da França. O lugar tem jeito de bar. A decoração é contemporânea. O mais bacana mesmo é que a cozinha é aberta e integrada com o salão. Então, o chef e sua equipe estão cozinhando e conversando com os clientes. Clima ótimo! O menu é composto por seis pratos que a gente só descobre quando já está sentado à mesa. A dica é chegar cedo para conseguir lugar.
Cul de Poule
O nome é bem engraçado. O pequeno restaurante fica na simpática Rue des Martyrs. O almoço é bom e com preço justo. Gostei por ser democrático: o vinho é servido para os homens e para as mulheres degustarem, prática que não é muito comum por aqui, já que, em geral, servem só para o homem dar o “ok”.
La Pointe du Grouin
Não fica num bairro nobre: está localizados nas imediações da Gare du Nord e não é muito fácil de encontrar (ainda mais com chuva). O chef Thierry Breton serve sanduíches de pão da casa e charcutaria. É bem bacana por não ser tão turístico. Talvez o mais interessante seja o esquema que funciona no quarteirão. Ao entrar no restaurante, você escolhe o que irá pedir e converte os euros em grouins, que é a moeda local, também aceita por estabelecimentos vizinhos, fazendo com que o dinheiro circule na região.
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